quarta-feira, 3 de agosto de 2011

BODEGA CULTURAL

Quando a arte vem fermentando em meio aos cérebros inquietos, um universo de possibilidades pode surgir. Talvez com ações que venham colaborar de alguma forma para o ser humano. A arte por natureza está enraizada no indivíduo, seja qual for a sua modalidade, sabemos que lá no íntimo nos relevamos artistas, capazes de compartilhar com o mundo momentos sublimes.
          Desperdiçar essa possibilidade é se mostrar estanque e alheio as maravilhas que a natureza e as pessoas podem nos oferecer. Por que não nos revelarmos talvez artistas paleolíticos naturalistas que observavam a natureza e que dela deslumbravam uma pluralidade infinda meios de concretizar e arte, reproduzindo o belo.
          Diante das vertentes tecnológicas que vivenciamos no dia-a-dia é fundamental atentarmos para as novidades que essa revolução pode nos sugerir. Assim, o diálogo aparece como um ritual de comunicação e a aproximação do homem x homem que cada vez mais aproxima e paradoxalmente distancia. Quais realidades querem?  Aí a cultura se molda às tendências e aos discursos, a pesquisa e a ciência. E de repente já não sabemos quem somos, nossas origens e o que queremos.
           Se a dúvida existe, imediatamente gerarão possibilidade, e dessas, surge um movimento, uma guerrilha de compartilhamento da cultura, da arte e das tecnologias, uma fundição simples e requintada de uma realidade que busca a saúde intelectual e afetiva do ser humano para ser humano.